MATADOURO PARTE 2: PRELÚDIO

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Olá, pessoal!
Depois de algum tempo, aqui estou de volta.



E desta vez tive a oportunidade de assistir o filme Matadouro Parte 2: Prelúdio, em primeira mão, antes de seu lançamento oficial que acontecerá daqui a mais ou menos 1 mês. Como vocês já devem ter visto aqui, e se não viram, (veja clicando aqui), o Criatividade Comum descreveu a impressão e o terror do primeiro filme do diretor mariliense Carlos Junior, intitulado, Matadouro.
Desta vez, como no próprio nome já diz, temos o prelúdio, o início. Uma história sangrenta e perturbadora originando outra a altura. Inspirado em fatos reais (o que faz com que sempre fiquemos mais receosos) a trama repete o estilo Found Footage, onde é predominado por filmagens feitas pelas vitimas e os assassinos que posteriormente foram encontradas. Vemos exemplos de filmes deste gênero, como Cannibal Holocaust, Cloverfield, dentre outros.

O filme de 1h e 11 minutos, que acidentalmente – ou não – tem a mesma duração de sua sequência, começa ao som natalino, Silent Night (Noite Feliz) cantado em coro e a seguir já nos deparamos com a filmagem de outra vítima, sendo torturada psicologicamente por um dos assassinos que em êxtase notamos a sua excitação doentia com a situação. Um prelúdio do que viria a seguir.



E tudo começou com a diversão.

Um grupo de amigos indo para uma festa de natal em uma casa afastada da cidade.  O cenário perfeito para uma tragédia começar. Durante vários minutos, somos apresentados a vários jovens em meio a muita bebedeira e curtição, sem dar a minima pra mais nada. Se divertindo muito, eles se filmam curtindo a noitada até desmaiarem de bêbados e cansados. Afinal de contas, nunca esperamos uma tragédia. E é nessa hora que o horror começa. E um dos assassinos é o responsável por documentar todo o cenário de tortura, sangue e sofrimento das vítimas, que, uma a uma, são exterminadas de forma impiedosa, porém este também não perde a oportunidade de gozar de alguns momentos oportunos. Gritos e mais gritos, abafados pela impotência das próprias vítimas, que nada podem fazer perante a sua morte iminente. Mas nem todas elas...

Filmagens com câmeras amadoras repletas de ruídos, distorção e chiado, geram ainda mais aflição e suspense em muitas partes do enredo. Com cenas fortes, variando entre perseguições, tortura, nudez, e sangue, o filme consegue te deixar perturbado e aflito durante vários minutos.

Matadouro Parte 2: Prelúdio apresenta ao público mais pesadamente a origem de mais um cúmplice no cenário psicopático de assassinos, e de tal forma que essa pessoa é jogada neste novo mundo, deduzimos que era apenas questão de tempo, ou de um grande empurrão, para que seu lado aflorasse.

O ponto forte do filme é de fato as suas cenas perturbadoras e incômodas que cumpriram o seu papel, ao me deixar incomodado e perturbado por tais atos. E realmente fiquei impressionado com atuação dos envolvidos, e pude perceber que eles realmente se empenharam nos seus papéis, das vítimas aos assassinos de sangue frio. Há muita naturalidade nas suas ações, o que faz transparecer autenticidade às imagens, algo essencial ao gênero.  Comprometimento total do elenco e logicamente do diretor que garantiu que este superasse o seu primeiro trabalho. Todos estes elementos em conjunto deixam este trabalho imperdível para qualquer fã do estilo.



O filme estreia oficialmente no dia 25 de outubro em Marília-SP e vai estar disponível no Youtube e para download no dia 13 de dezembro.

Sinopse: O que existe por trás daquele rosto que se deforma entre uma risada insana e o desespero? Nas vésperas do Natal, um grupo de amigos promove uma festa particular. Entre eles, alguém familiar. O que ninguém sabe, é que alguém já está entre eles, aguardando o momento certo para começar uma série de mortes e torturas desumanas, que culmina no desabrochar de uma mente capaz das mais terríveis atrocidades. Duas câmeras registram do início ao fim, o primeiro massacre. Testemunhe o Início. - Inspirado Em Fatos Reais.

Trailer Oficial:

Trailer Oficial 2:

E que venham mais e mais filmes!

Até a próxima.
Pedro Sebilhano